Mensagem de Eurípedes Barsanufo – Brasil 2014

Eurípedes Barsanufo

Irmãos Queridos.

Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo.

Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares. Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha.

Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, vêem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis. É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.

Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável. O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagia muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta.

Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral. Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança!

Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país acrescer e a caminhar no rumo do progresso. São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor.

Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme!” e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejados.

“E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós”.

Eurípedes Barsanulfo

Mensagem recebida no Centro Espírita “Jesus no Lar”
Médium – Suely Caldas Schuber

 

Atendimento Fitoterápico – 15/03/2014 – Gratuito

Atendimento Fitoterápico – 15/03/2014 – Gratuito

O Atendimento Fitoterápico será realizado em nossa instituição dia 15/03/2014, onde será feito consultas e distribuição de remédios fitoterápicos pelos nossos irmãos de Peirópolis a partir das 08:00 hs da manhã se estendendo até quando for necessário pelo número de pessoas que vierem.

Esperamos você!  Abaixo segue um texto sobre os fitoterapia:

 

A fitoterapia aliada ao tratamento espiritual

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Escrito por Izabel Vitusso e Eliana Haddad   

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Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, a Medicina Complementar e Alternativa (MCA) está presente no Brasil no cuidado de milhões de pacientes, que recorrem a técnicas e terapias naturais para o alívio e cura de suas doenças, buscando o equilíbrio físico e emocional. Algumas delas, entendidas como novas nos países ocidentais, são tradicionais e recorrentes em outras sociedades e culturas, como a acupuntura, o do-in e a fitoterapia, que envolve o uso dos princípios ativos das plantas em favor da saúde. Isso sem falar na homeopatia (Hahnemann, 1755) e na manipulação do magnetismo animal (Mesmer, 1744).
Há poucos dias, o ator Reynaldo Gianechinni, que enfrenta um câncer no sistema linfático, afirmou estar se tratando, além da medicina alopática, também com a assistência espiritual, com médium do interior de São Paulo, lembrando que não dispensa ainda as boas vibrações dos fãs e conhecidos na ajuda de sua recuperação.
No Brasil são inúmeras as possibilidades de tratamentos com uso da medicina complementar, com incontáveis casos de sucesso. Muitos deles inclusive oferecendo soluções não encontradas na medicina convencional.
Foi possivelmente antevendo a quantidade de sofrimentos, dores não-curadas, principalmente da alma, que o médico espírita Bezerra de Menezes e o médium Eurípedes Barsanulfo popularizaram no século 19 a assistência no centro espírita aos doentes e necessitados, aliando o uso da homeopatia e da fitoterapia ao tratamento espiritual.
Para o odontólogo Emerson Palhares, que dá continuidade ao trabalho de seu avô de criação, Langerton Neves da Cunha (veja box), e que dirige no momento o Núcleo Espírita Brasileiro Langerton Neves da Cunha, em Uberaba, MG, não há razão de se ter a fitoterapia nas casas espíritas sem a terapia do Evangelho. “Ela é um complemento da lei do amor e da caridade”. Prova disso é a Caravana do Arco Íris, iniciada pelo avô, da qual ele participa com um grupo de fitoterapeutas, e que viaja todo mês de julho pelo Nordeste, levando o alívio e equilíbrio ao corpo físico e espiritual em locais de maior necessidade. Além de participar deste projeto, cada membro da Caravana realiza semanalmente em seu setor o trabalho vinculado a uma casa espírita, nas mais diversas cidades e estados do Brasil.

“Praticamente não houve interrupção do trabalho com a fitoterapia iniciado por Eurípedes Barsanulfo, em Sacramento, MG, que é hoje o coordenador geral desse trabalho no plano espiritual”– explica Rener Leite da Cunha, e à frente do trabalho de assistência nesse segmento há mais de vinte anos, no Centro Espírita Estrada da Luz e em pelo menos três outras casas espíritas em Uberlândia, MG e região, onde chega a atender com a equipe cerca de 1.500 pessoas por mês.

Desde o século 19, Eurípedes fazia o que chamavam de trabalho de receituário, e distribuía gratuitamente as formulações que ele mesmo preparava na Farmácia Homeopática, tendo a sua mediunidade como um dos instrumentos principais no atendimento de pessoas que vinham de longe para se tratar.1 Através de seu tio Sinhô Mariano, na Fazenda em Santa Maria é que Eurípedes Barsanulfo tornou-se espírita. E logo após a sua desencarnação, foi Sinhô Mariano quem continuou o trabalho no atendimento, ainda por muitos anos. Eurípedes desencarnara muito cedo, em 1918, com apenas 38 anos, vítima da gripe espanhola. A partir de 1959, o médium Langerton prossegue com o trabalho da fitoterapia, em Peirópolis, Uberaba, cujos conhecimentos que detinha sobre as plantas, preparo, acondicionamento, embalagem, indicação, foram aos poucos sendo transmitidos a outras pessoas interessadas, o que propiciou a multiplicação de trabalhadores que formam hoje cerca de 70 grupos semelhantes espalhados pelo Brasil e em cinco países: Alemanha, Holanda, Portugal, Maputo (na África) e Cuba.

“Temos aí o ide e pregai, ensinai, curai os enfermos, expulsai os demônios. Isso é fitoterapia com Jesus” – explica Rener. “Além da parte física, dos recursos das plantas, a fitoterapia obedece à fluidificação da espiritualidade. “Eu posso manipular uma planta, mas na casa espírita o efeito magnético é outro. Os efeitos químicos, biológicos são diferentes”, diz ao recordar o preparo de trinta quilos de  cremes e unguentos no dia anterior a essa entrevista. “Tudo é à base de oração, fluidificação; fazemos tinturas com a planta verde [sabendo-se a hora exata de se coletá-la], extraímos o princípio ativo, magnetizamos a tintura através da fluidificação magnética do médium e da espiritualidade”– comenta. “Quando as energias perispiríticas, que são as energias fluídicas do indivíduo, estão em desequilíbrio, lesionam as células e essas células adoecem o corpo físico”– explica Rener, que ao trabalhar no receituário é auxiliado pelos espíritos pela mediunidade auditiva. “Os assistidos vão sendo tratados desde a entrada no Centro, através da equipe espiritual, da palestra que ouvem sobre o Evangelho, até a saída, com seus frascos de medicamentos à base de plantas, distribuídos gratuitamente”– conclui.

Desde a desencarnação de Langerton, em 2003, os antigos aprendizes se reúnem em torno de um ideal e estão conseguindo levantar, no terreno de 10 mil m2 adquirido em Uberaba, o Núcleo Espírita Brasileiro Langerton Neves da Cunha, iniciando-se pelo centro espírita, seguido do laboratório e farmácia, de acordo com as regulamentações das leis civis do Brasil. Terá como objetivo a unificação do trabalho nos atendimentos nos centros espíritas vinculados ao projeto, incluindo o cultivo das plantas, principalmente da região do Cerrado, atendendo às orientações do médium Langerton e da legislação.

Avaliando o trabalho que realiza junto à equipe no Departamento Espírita Casa de Cárita, em Uberaba,  Emerson lembra que muitas pessoas procuram o centro espírita em busca de uma cura, “porque todos queremos ficar livres dos problemas, mas não queremos nos modificar. Aí entra o Evangelho, como a verdadeira cura do espírito. A doença é efeito apenas”. A planta tem um princípio ativo que atua no corpo físico e, dependendo da forma de manipulação, também em corpos energéticos mais sutis. Mas a fitoterapia na casa espírita é um instrumento fantástico para atrair o coração humano. “Nosso trabalho principal não é a fitoterapia, mas o Evangelho de Jesus.”

A importância da Universidade nas pesquisas

O médico-cirurgião e fitoterapeuta Dr. Sérgio Mitsunori Soma, formado em medicina na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em Uberaba, na década de 80, também iniciou o trabalho de manipulação das plantas com Langerton e participa a mais de vinte anos no núcleo de Araxá, MG, no Centro Espírita Labor, Fé e Amor, que tem à frente pessoas como o casal Maria de Lourdes, Ismael Honorato e seu filho André Luiz. Sérgio possui uma visão muito clara sobre a relação entre o espiritismo e a medicina complementar. “A doutrina espírita vê o homem como um ser integral e hoje percebemos que a medicina comum está mais preocupada com o tratamento da doença e não do doente; daí a procura dos espiritualistas pela medicina complementar, que atenta de uma maneira mais global às necessidades do que o homem está buscando hoje”– elucida.

Segundo o cirurgião, cerca de 30% das doenças hoje são causadas pelos efeitos colaterais dos remédios alopáticos. Porém deixa claro que reconhece a importância da alopatia. “Mas é preciso lembrar que planta também tem contraindicaçoes”, alerta o médico sobre o perigo da automedicação, em qualquer tratamento. E diz ainda: “O trabalho de fitoterapia aliado ao tratamento espiritual na casa espírita é coisa muito séria. Há uma orientação espiritual muito grande e muitos médiuns que não são médicos conhecem a planta às vezes muito melhor, porque acabam se dedicando ao estudo e à pesquisa para melhor auxiliar”.

Ele destaca o trabalho científico que está sendo realizado em Araxá, citando também o projeto Ecocerrado Brasil.2 Nos últimos onze anos, foi montado um estudo avançado sobre plantas medicinais: catalogando-as com nome científico, popular, origem, reprodução, indicações, contraindicações e referências bibliográficas, o que só aumenta o respaldo científico da fitoterapia no Brasil. “Começamos o estudo  com  20 participantes e hoje somos  mais de 250  e com aproximadamente 45 representantes de universidades brasileiras”.
“Estamos caminhando para uma medicina mais integral no mundo inteiro. Há outras escolas, não falando propriamente de Kardec, que consideram algo a mais além do corpo físico”. E, como médico e espírita, não tenho dúvida sobre a importância da universidade nas pesquisas sobre o assunto. “Um exemplo disso é a pesquisa da engenheira química Ana Maria Pereira da Universidade de Ribeirão Preto, que participa há muitos anos como voluntária do projeto e vem sendo reconhecida internacionalmente pelo estudo sobre a extração de princípio ativo de uma planta antitumoral”.

1- Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo da caridade, de Jorge Rizzini (Ed. Correio Fraterno) e  O homem e a missão, de Corina Novelino (Ed. IDE).

2-www.reservaecocerradobrasil.org

Haverá falsos Cristos e falsos Profetas

Nesta quarta, 22/01/2014, nossa reflexão foi sobre o texto Reconhece-se a árvore pelo fruto, do capítulo XXI de O Evangelho Segundo o Espiritismo; que está logo abaixo. De alguma forma, esperamos que você, leitor, possa fazer uma leitura proveitosa. Ótima semana a todos!

 

Jesus e os Profetas

Haverá falsos Cristos e falsos Profetas

1. A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz bons frutos não é má; porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, e não se cortam cachos de uva de sobre as sarças. O homem de bem tira as boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração, porque a boca fala do que está cheio o coração. ( São Lucas, cap. VI, v. 43, 44, 45).

2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm a vós cobertos de peles de ovelhas, e que por dentro são lobos rapaces. Vós os conhecereis pelos seus frutos. Podem-se colher uvas dos espinheiros ou figos de sarças? Assim, toda árvore que é boa produz bons frutos e toda árvore que é má produz maus frutos. Uma boa árvore não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não pode produzir bons frutos. Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Conhecê-la-eis, pois, por seus frutos. (São Mateus, cap. VII, v. 15 a 20).

3. Guardai-vos de que alguém vos seduza; porque vários virão sob meu nome dizendo: ” Eu sou o Cristo”, e eles seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão vários falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; e porque a iniquidade será abundante, a caridade de muitos se resfriará. Mas será salvo aquele que perseverar até o fim.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não o creiais; porque se levantarão falsos Cristos e falsos profetas que farão grandes prodígios e coisas de espantar, até seduzir, se for possível, os próprios escolhidos. (São Mateus, cap. XXIV, v. 4, 5, 11, 12, 13, 23, 24. São Marcos, cap. XIII, v. 5, 6, 21, 22).

A Fé transporta montanhas

Na reunião realizada hoje, quarta-feira, 15/01/2014, foi feita uma reflexão sobre o capítulo XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo; abaixo separamos em tópicos alguns trechos dos textos. Esperamos que você, leitor, posso retirar aqui algo proveitoso!

A Fé transporta montanhas

Fé

* A confiança nas nossas próprias forças;

*As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade; os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo,as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que barra o caminho de todo aquele que trabalha pelo progresso da Humanidade;

*A Fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem vencer os obstáculos;

*A Fé sincera e verdadeira é sempre calma; dá a paciência que sabe esperar;

*A verdadeira fé se alia à humildade; aquele que a possui coloca sua confiança em Deus mais do que em si mesmo;

* Jesus disse a seus apóstolos: Se não o curastes, foi porque não tenhais fé;

*Porque não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade;

*A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; não deve se entorpecer;

*A esperança e a caridade são consequência da fé;

*Tende, pois, a fé em tudo o que ela tem de bom e de belo, em sua pureza e em sua racionalidade.

Tenham todos uma ótima semana!

 

Amar o próximo como a si mesmo

amar ao próximo

 

Como estamos em clima de Natal, em nossa reunião de hoje, 18/12/2013, comentamos bastante sobre o Natal e também sobre uma parábola de O Evangelho Segundo o Espiritismo que está logo abaixo. Desejamos a todos uma ótima semana!

O Maior Mandamento

1, Os Fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca aos Saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito; é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele: Amareis vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos. (São Mateus, cap. XXII, v.34 a 40).

2. Fazei aos homens tudo o que quereis que eles vos façam; porque é a lei e os profetas. (Idem, cap.VII, v.31 ).

3. O reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar conta aos seus servidores; e tendo começado a fazê-lo, se lhe  apresentou um deles que lhe devia dez mil talentos. Mas como ele não tinha os meios de lhos restituir, seu senhor recomendou que o vendessem a ele, sua mulher e seus filhos, e tudo o que ele tinha, para satisfazer a sua dívida. O servidor, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe dizendo: Senhor, tende um pouco de paciência e eu lhe restituirei o total. Então o senhor desse servidor, tocado de compaixão, o deixou ir e remiu-lhe a dívida. Mas esse servidor, mal tendo saído, encontrando um de seus companheiros que lhe devia cem dinheiros, tomou-o pela garganta, quase sufocando-o dizendo-lhe: Restitui-me o que me deves. E seu companheiro, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe dizendo: Tende um pouco de paciência e eu vos restituirei o total. Mas ele não quis escutá-lo; e se indo, fê-lo colocar na prisão, para nela o ter até que lhe restituísse o que lhe devia.

Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, extremamente aflitos, foram informar a seu senhor de tudo o que havia ocorrido. Então o senhor, fazendo-o vir, lhe disse: Mau servidor, eu vos isentei de tudo o que me devíeis, porque me pedistes isso; não seria preciso, pois, que tivésseis piedade do vosso companheiro, como tive piedade de vós? E o senhor, encolerizado, o entregou às mãos dos carrascos, até que pagasse tudo o que lhe devia.

É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se cada um não perdoar, do fundo do coração, ao seu irmão, as faltas que lhe tiverem cometido. (São Mateus, cap. XVIII, v.23 a 35).

4. “Amar o próximo como a si mesmo: fazer para os outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós” é a mais completa expressão da caridade, porque resume todos os deveres para com o próximo. Não se pode ter guia mais seguro, a esse respeito, que tomando por medida, do que se deve fazer para os outros, o que se deseja para si. Com qual direito se exigiria dos semelhantes mais de bons procedimentos, de indulgência, de benevolência e de devotamento do que se os tem para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo; quando os homens as tomarem por normas de sua conduta e por base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade e farão reinar, entre eles, a paz e a justiça; não haverá mais nem ódios nem dissensões, mas união, concórdia e benevolência mútua.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XI – Amar o próximo como a si mesmo.)