"Quando utilizamos as energias sexuais, para ocorrência promíscua da degradação, vulnerabilizamos todo sistema imunológico, da nossa estrutura psicológica ou fisiológica. A AIDS, síndrome que vem apavorando o mundo, é o resultado inevitável do desregramento sexual. É um fenômeno que vem nos convidar   a reflexão.....

 

                 Os preceitos Espíritas devem sensibilizar a sociedade, para compreensão das Doenças da Dor. Sejam elas transitórias ou não, no contexto biológico e moral do ser. Atualmente a AIDS aflige não só pela repercussão física que promove, mas sobretudo em face do preconceito. A questão da AIDS tem que provocar reflexão, para ser avaliada e compreendida, no dia 07 de Julho de 2002, foi realizada em Barcelona na Espanha, a Conferência Internacional sobre a AIDS. Segundo a “Revista Isto É, publicou matéria com dados alarmantes e assustadores que, nos próximos 20 anos estima-se que, 70 milhões de pessoas perderão a vida, caso os países ricos não se unam contra a AIDS. Atualmente há cerca de 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV, em todo o mundo. Nas duas últimas décadas 20 milhões de pessoas morreram em decorrência da AIDS.” O comportamento sexual em descontrole vai exibindo, os mitos do prazer e do triunfo, como se fosse empilhado físico, governado pela carga erótica. Como se não bastasse tantos cataclismas, enchentes, epidemias de várias matrizes, ainda o homem moderno emoldura comportamento contrários aos preceitos de Jesus Cristo, a respeito dos símbolos ” SODOMA E GOMORRA”. Em face desse quadro a natureza separa os valores morais na terra, para o necessário ressurgimento das energias criadoras de um mundo harmonizado, composto por criaturas verdadeiramente moralizadas. O HIV constitui-se no mais voraz agente de expurgação da História Humana. O terrível vírus destrói invariavelmente o sistema imunológico. Além das recomendações da medicina,  na visão espírita  recomenda-se a não promiscuidade . A criatura humana deve-se manter-se dentro de atividades monogâmicas, para  que a fantasia não a leve a um desvario desnecessário, que lhes trará muitas consequências no desvio da lei natural. Na Visão Espírita, vamos observar que, na maioria das vezes que nosso corpo enfermar, quase sempre existe em nosso perispírito, um desequilíbrio profundo pedindo reajuste e que este desequilíbrio gera vibrações pestilentas, que desorganizam o corpo físico, deixando-o aberto as doenças. Dentro da dialética espírita, não existe casualidade, ninguém se contagia por acaso, existe o convite, o contágio se faz quando existe a predisposição, afinidade vibratória entre o períspirito  e o vírus, seja ele HIV ou outro. Mas podemos modificar o curso das nossas enfermidades, mudando o tom vibracional do nosso prerispírito, atuando na fonte que é o espírito e tudo isso passa pela nossa moralidade.

                      É interessante observar que nenhuma das campanhas, que se tem feito nos mecanismos de comunicações, tem se dado ênfase a reforma moral do indivíduo. Segundo a visão espírita o único meio eficaz de combater e de controlar a AIDS é pela REFORMA MORAL, pela moralização do ser, voltado aos velhos costumes tidos como arcaicos, mas que trazem a responsabilidade aos indivíduos no cultivo do sexo. É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros cobrem tal reeducação. A transformação moral deve ser analisada, pensada, vivida, sem imposição de outras criaturas, quando Jesus afirmou ” ATIRE A PRIMEIRA PEDRA, AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO”. Foi justamente numa passagem em que a questão estava ligada ao sexo. Nenhum de nós tem o direito de colocar o dedo em riste, no rosto de ninguém a respeito de sexo e ficar contando vantagem em matéria de moral, quando em nossa vida particular temos problemas sérios, desta ou de outras encarnações. Todos nós carregamos imperfeições e julgarmo-nos  superiores é agir com hipocrisia e preconceito. As pessoas devem ser livres e devemos auxiliá-las, se possível dentro dos ensinamentos da Doutrina Consoladora. Ainda não vivificamos a lei do amor, pois se assim fosse não haveria tanta violência no mundo. Os nossos irmãos que tem problemas psicológicos desta natureza, devem procurar resolvê-los de acordo com sua consciência e buscar realizar a sua reforma, não porque os outros impõem, mas porque é necessária, pois vão se sentir-se felizes, mais próximos da lei natural, que é a lei do amor. Todos nós temos o dever de participar para uma melhor compreensão deste problema social, como cidadãos do Planeta Terra, como verdadeiros Cristãos, observando e seguindo a lei básica do Divino Amigo Jesus. ” AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO”. Os nossos irmãos que nascem com tendências homossexuais, não devem ser marginalizados pela sociedade, eles precisam de carinho de conversa, de orientação. Podemos fazer isso nos lares, nos Centros Espíritas, aconselhando os que chegam, não no sentido moralista, pejorativo, crítico, mas sim como irmãos (as). Quando a doença já estiver instalada não há praticamente no momento, uma solução médica definitiva, mas espiritualmente, podemos auxiliá-los através do passe, da leitura de livros sadios onde encontrarão subsídios para sua renovação mental. O Evangelho preconiza que o meio preventivo contra a AIDS, e o comportamento saudável a reforma moral, o respeito ao sentimento do próximo e a fidelidade conjugal.  Com a sexualidade  não se brinca,  por isso só a conduta cristã nesse contexto determinará, em plenitude a imunização perfeita. O Homem da nossa década está sendo convidado a pensar, sobre a seguinte questão, ” COMO, COM QUEM”, para que eu utilize as minhas energias sexuais? Toda criatura humana deve-se fazer estás perguntas, não só por causa da AIDS, mas para cumprir uma Lei Universal. Pense, medite, reflita, vale a pena a prevenção. Receba forte abraço de luz e paz  em seu coração.

Do irmão Jesus Carlos.