André Luiz, ao relatar sua experiência na colônia Nosso Lar, se deparou com uma sofredora de muitos débitos terrenos. Estes culminaram no vampirismo do seu espírito
Comecemos, pois, na definição da palavra vampirismo: um ser folclórico que sobrevive ao se alimentar da essência física das pessoas: o sangue. No entanto, existem casos de vampirismo de energia espiritual, segundo o espiritismo.
Quando um indivíduo apresenta uma obsessão em sugar a energia espiritual de alguém, isso é considerado vampirismo. Às vezes, o indivíduo nem sabe que possui essa característica.
Na colônia Nosso Lar, André Luiz encontra uma “vampira” energética
André Luiz e Narcisa estavam realizando atendimentos médicos no Pavilhão 11, do Nosso Lar, quando se depararam com Justino, um trabalhador humilde da colônia. Ele disse, aflito, que uma mulher estava pedindo socorro no grande portão. “Ela pode ter passado despercebida”, relatou.
Justino queria atendê-la, mas recebeu ordens de que não era possível. Pois a mulher estava rodeada por pontos negros. Intrigado, André Luiz, observou a sofredora e não viu os tais pontos.
Segundo Narcisa, André Luiz ainda precisava desenvolver sua visão espiritual. Por isso não via esses aspectos. No entanto, Narcisa percebeu que nem mesmo ela poderia ajudá-la no momento.
Assim, precisaram recorrer a ajuda de um vigilante-chefe em serviço, Irmão Paulo. Ao examinar a mulher, Paulo percebeu que sua energia atrapalha o andamento dos serviços na colônia. Nem mesmo ele poderia socorrer a enferma.
Diante deste dilema, Irmão Paulo explicou:
“Está mulher, por enquanto, não pode receber nosso socorro. Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje. É preciso entregá-la á própria sorte”, sentenciou ele. Escandalizados, André Luiz e Narcisa suplicaram para poderem acolher a enferma.
Assim, Irmão Paulo teve que mostrar o passado nebuloso da mulher que sofria de vampirismo.
O diagnóstico
A mulher sofredora, quando encarnada, era uma ginecologista. Porém, realizava o crime de assassinar os que começam a trajetória na experiência terrestre, com o direito à vida: o aborto.
Portanto, Irmão Paulo mostrou a André Luiz e Narcisa que esta mulher na colônia só traria perturbações para quem trabalha.
“Os que trazem os sentimentos calejados na hipocrisia emitem forças destrutivas”, disse Paulo.
Desta forma, a enferma revoltou-se com a sentença do Irmão. E vociferou várias atrocidades contra os irmãos ali presentes.
“Não lhe pedi remédio, nem serviço. Estou procurando o paraíso que fiz por merecer, praticando boas obras”.
Irmão Paulo diz enfim que o vampiro não reconhece que está incluído em más aspirações. Além disso, ele não reconhece suas fraquezas e declara-se inocente. Para finalizar o capítulo, o vigilante-chefe nos ensina uma importante lição sobre os vampiros energéticos:
“É imprescindível tomar cuidado com as boas ou más aparências. Naturalmente, a infeliz será atendida alhures pela bondade divina, mas, à princípio de caridade legítima, na posição em que me encontro, não lhe poderia abrir nossas portas”, finalizou.
Fonte: Nosso Lar.
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